sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Animação japonesa correndo perigo?


"A não ser que algo seja feito, a animação
japonesa será arruinada." Koichi Murata, presidente
da companhia de animação Oh Production.
    De todo o largo lucro que a animação japonesa gera do comércio atualmente, os bolsos dos animadores estão cada vez mais magros. Como exemplo, todo o comércio internacional da série de jogos baseados em Pokémon gerou em torno de 3 trilhões de ienes. Mas, enquanto isso, um animador em um pequeno estúdio em Tóquio é felizardo quando consegue apenas 50 mil ienes (cerca de 470 dólares) por mês.
    Muito do recente interesse em animês vêm do exterior, segundo o presidente da Dream Ranch (empresa do grupo Sony Music),Kiyokazu Matsumoto. Ele diz que uma fábrica de brinquedos norte-americana ofereceu a sua companhia cerca de 10 milhões de dólares pelos direitos de distribuir produtos estrelando os personagens de um animê que sua companhia nem ao menos concluiu ainda. Para Matsumoto isso é surpreendente pois é cerca de 100 vezes o que essas séries geram pelos direitos de transmissão no Japão. A proposta veio após Matsumoto e sua companhia começarem a mapear uma animação baseada em ilustrações de um artista que freqüentemente, ganha as capas das revistas de quadrinhos com suas obras. Antes, a Dream Ranch já havia quase negociado um acordo com uma companhia Hollywodiana para transformar a história em um longa metragem de animação.
    Hoje em dia, a tendência é transformar personagens de animê em produtos e jogos o mais rápido possível. Foi Pokémon que revolucionou o velho conceito que animês eram feitos primeiramente para o mercado doméstico e depois, como comércio secundário, para o exterior. Os jogos eletrônicos, bonecos e outros produtos provaram um sucesso instantâneo quando chegaram ao mercado americano. Cerca de 120 milhões de jogos da série foram vendidos ao redor do mundo. A série animada foi exibida em 68 nações. A companhia que detêm os direitos da série, no Japão, tem negócios com cerca de 200 empresas estrangeiras e 70 empresas japonesas para licenciamento de produtos com a marca da série. Existem cerca de 2 mil produtos com a marca, estrelando personagens de Pokémon.
    Claro, a aclamação aos animês pelos estrangeiros não é nenhuma novidade. Tudo começou nos anos 60, com "Astro Boy". Recentemente, Hayao Miyazaki ganhou o Urso de Ouro de Berlimem 2002 e o Oscar em 2003 com sua produção "A Viagem de Chihiro". Innocence, de Mamoru Oshii foi exibido no Festival de Cannes em maio e chega aos cinemas norte-americanos no segundo semestre.
    Os criadores de Innocence também estão de olho nas oportunidadesdo comércio estrangeiro. Eles gastaram cerca de 2 bilhões de ienespara produzir sua obra, com o intuito de ela chegar ao exterior, um valor próximo ao gasto com A Viagem de Chihiro. Porém, isso é nada comparado aos quase 10 bilhões de ienes que Hollywood gasta com suas animações. Os patrocinadores de Innocence incluem grandes companhias japonesas, bem como o grupo Disney. O produtor Katsuji Morishita, do Production IG, responsável pela obra, diz: "Diferente dos animês convencionais, nós visamos Hollywood desde o começo."
    Como os animadores japoneses não têm nem de perto os fundos que os animadores da Disney gozam, a animação japonesa tem de apelar para menos frames e concentrar-se em boas e apelativas histórias. E, claro, eles também tem a sua disposição o grande número de mangás para se inspirar. Porém, os animadores japoneses estão perdendo espaço para os competidores na China e na Coréia do Sul, onde os custos com mão de obra são mais baratos. Enquanto os custos com a mão de obra no Japão só aumentam, os investimentos nas produções não. Desmotivado por um salário mensal a beira dos 50 mil ienes, um animador de 26 anos que integrou-se ao time de produção da Oh Production há um ano diz: "Às vezes eu queria desistir, eu nunca imaginei que seria assim". Apenas com ajuda financeira da família o animador consegue dar rumo a sua vida.
    Das aproximadamente 440 companhias de animação do Japão, cerce de 70% são pequenas, com 30 trabalhadores ou menos, de acordo com a estatística. Essas companhias recebem cerca de 10 milhões de ienes por trabalho de anunciantes e patrocinadores. As vezes não é o bastante para cobrir os custos. O dinheiro vem mesmo dos direitos de transmissão, que geralmente são das estações de TV, editoras e grandes companhias de animação. Conseqüentemente, as pequenas companhias, não compartilham das vendas dos produtos com a marca da série. Muitos animadores, cansados do pequeno salário, se demitem em alguns anos. E com mais e mais animações sendo feitas na Coréia do Sul e na China, muitas das indústrias domésticas temem o "vazio" da indústria de animação. "A não ser que algo seja feito, a animação japonesa será arruinada", lamenta Koichi Murata, presidente da Oh Production.

Novo personagem em Ao no Exorcist



O site oficial do filme de Ao no Exorcist anunciou que um novo personagem irá interagir com o protagonista da série, Rin.

Rie Kugimiya  irá interpretar o novo personagem, um demônio jovem chamado Usamaro.

A banda UVERworld também irá colaborar com o filme, sendo que banda foi responsável pela música "Core Pride"  na abertura do anime.

O filme estréia em 28 de dezembro no Japão.

Revelado o Music Video "POWER TO TEARER" e saiba mais sobre o Music Video Rider [Atualizado]


Como foi informado na postagem do dia 29/09, aqui no Portal Tokusatsu, que o Music Video estrelado por Shu Watanabe (intérprete de Eiji Hino, em Kamen Rider OOO) e pelo cantor Akira Kushida, onde ambos cantaram juntos o tema do Putotyra Combo, "POWER TO TEARER", foi lançado na semana passada na coletânea Music Video Rider. E agora podemos desfrutar de dois desses clipes musicais lançados.



Lembramos que o Music Video da música foi escolhido por uma votação realizada no site da Avex, responsável por perguntar aos fãs de Kamen Rider da Era Heisei quais canções bônus mereciam ganhar Music Video. Das 99 músicas selecionadas, as 03 mais voltadas ganharam tal privilégio. Na ordem tivemos:

1º "ELEMENTS", interpretada por Ricky, by RIDER CHIPS (Segunda abertura de Kamen Rider Blade)


Os Novos 52 | Panini pausa duas séries e interrompe outras três



Lançados em junho no Brasil, os Novos 52 da DC Comics - reboot que relançou todas as séries da editora desde o número 1 - estão passando por dificuldades parciais por aqui. A Panini Comics anunciou que duas séries vão fazer uma pausa de dois meses, e outras três não têm data para voltar.

As edições 4 de Novos Titãs & Superboy e Esquadrão Suicida & Aves de Rapina não apareceram nas comic shops - onde têm distribuição exclusiva - em setembro. E, segundo comunicado da editora, vão passar mais um mês de férias, para retornar em novembro.

Já no caso de Sgt. Rock & Os Homens da Guerra, Frankenstein & Os Agentes da SOMBRA - cujas últimas edições saíram em julho (apenas dois números) - e Universo DC Apresenta - que teve número 3 em agosto -, a editora diz que "não há previsão de continuidade".

A Panini diz que as mudanças fazem parte de reavaliações das revistas que buscam lançar a linha completa de 52 séries originais no Brasil. As demais séries da editora, como Batman, Superman, Lanterna Verde, Flash, Universo DC e outras, continuam normalmente e encaminham-se para a edição 5 em outubro.

Two and a Half Men | Rose vai se apaixonar por Walden na 10ª temporada


Melanie Lynskey, a Rose de Two and a Half Men, vai retornar à série. De acordo com a EW, a atriz vai participar de dois episódios da 10ª temporada.

Rose, que perseguiu Charlie até a morte, agora deve investir suas forças em Walden Schmidt (Ashton Kutcher).

O primeiro episódio com a participação da atriz será exibido em 25 de outubro nos EUA. Two and a Half Men volta a ser exibida nos EUA em 27 de setembro. Ainda não há previsão de estreia para o Brasil, onde a série vai ao ar no canal pago Warner.

Silent Hill: Revelation 3D



Em Silent Hill Revelation 3D, Heather Mason (Adelaide Clemens) e seu pai (Sean Bean) estão há anos na estrada, fugindo apenas alguns passos à frente das perigosas forças do mal que ela não entende. Agora, às vésperas do seu 18º aniversário, ainda atormentada por pesadelos e o desaparecimento de seu pai, Heather começa a duvidar de sua própria identidade. Uma revelação a leva a se embrenhar pelo mundo demoníaco que ameaça aprisioná-la para sempre em Silent Hill.

Deborah Kara Unger e Radha Mitchell retornam às suas personagens do filme de 2006 Terror em Silent Hill. Carrie-Anne Moss, Malcolm McDowell e Kit Harington também estão no elenco.

O longa foi escrito e dirigido por Michael J. Bassett (Solomon Kane) que pegou emprestados elementos do terceiro game da série, como a família Wolf. Silent Hill Revelation 3D estreia em 26 de outubro nos EUA.